quarta-feira, 25 de setembro de 2013


Em setembro fui poeta das pedras.
Ainda que haja pedras que enfeitem o mundo,
não foram dessas das quais fui poeta.
Mas a dor de setembro é a dor da mulher que dá a luz
é aquela que quando passa deixa o sentido.
E quando setembro passar voltarei a ser poeta de gente
não de pedras; 
e poderei reconciliar a paz e a saudade

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