Em
setembro fui poeta das pedras.
Ainda
que haja pedras que enfeitem o mundo,
não
foram dessas das quais fui poeta.
Mas
a dor de setembro é a dor da mulher que dá a luz
é aquela
que quando passa deixa o sentido.
E quando
setembro passar voltarei a ser poeta de gente
não
de pedras;
e poderei reconciliar a paz e a saudade.
e poderei reconciliar a paz e a saudade.
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